Você
Franklin manoEm meio a conversas de bares e coisas assim
Eu te navego, te olho, te quero.
Eu tenho medo,
Dá medo,
Quando você me olha eu me perco,
Eu não sei o que fazer,
Vou te dizer: Eu te amo
Te ganhar ou me perde nesse doce encanto.
Eu não sei te dizer,
Mas te amo tanto.
O tempo se arrasta a teu lado,
Eu te olhando acendo um cigarro,
Me perco em teus olhos,
E não sei dizer se são castanhos, azuis ou verde-claros,
Eu não sei te dizer,
Mas te amo tanto.
Às vezes falo tantas bobagens,
Cometendo os mesmos erros infantis do passado,
Falando de mim você relembra casos antigos,
E me dá medo,
Você sem saber me provoca, e eu navego,
Eu naufrago e me afogo no espelho.
Eu não sei te dizer,
Mas te amo tanto.
E o silêncio é brincadeira,
Parece um dia de quarta-feira,
Conversando e sorrindo a noite inteira,
Nesse capitulo eu não sou protagonista,
Você ocupa todos os lugares,
Essas coisas me dão medo,
Medo.
É tudo tão surreal,
Parece ser verdade, mas é Janeiro,
E eu esperando apenas um beijo.
Eu não sei te dizer,
Eu te amo, tanto.
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