Sem mais delongas, as coisas acontecem
E eu nem percebi.
Como poderia?
Os dias pareciam todos iguais...
Vi a poeira se aproximando de meus livros,
mas pensei: pode vir!
Sei lá, não tava muito a fim de pensar nisso.

Mas agora, os frutos aparecem
E eu me arrasto como meus dias.
Nem as engrenagens do tempo foram tão sutis
Nem seu amor, uma vida toda.
Falo de ti como a única que não me conhecia
Ou não quis.
Puxa, eu ainda nem voei e já estou esparramado!
Espere-me crescer!
Quem sabe, as pontes se cruzem...

Os Problemas dos adesivos, dos sabores sem graça
São os que não tive tempo de criar.
São as passarelas que caem pelo excesso de carga.
E a vista, que de tanto ver se entristece e resolve sozinha o nosso dia.

É assim que fazemos.
É assim que me perco.
Por quê então, não foste tudo o que não poderia ser?
Não quis ver o leite derramado?
Não deixou de treinar uma boa desculpa?
Não.

Passei na madrugada a transportar em cada fluxo sanguineo..
E não pelo meu terno limpo e engomado, mas de acordo com as horas.
Foi por ali que me perdi,
Aos trapos me entreguei
E pedinte fui pra ti.
Mas nem seu amor uma vida toda eu não quis!
É assim que fazemos, não?!
E pedinte fui pra ti.

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