Haciendo pátria em silêncio
Gaúchos (robledo martins e rui carlos Ávila)
Trago o destino de ter nascido pampeano
Templado a sol e minuano na pradaria campeira
Sou planiceiro... Sopro de prece jesuíta
Que se morre ressuscita pra depois virar bandeira!
Templado a sol e minuano na pradaria campeira
Sou planiceiro... Sopro de prece jesuíta
Que se morre ressuscita pra depois virar bandeira!
Carrego heranças, de paisanos e fronteiros
Com bufidos de pampeiros, espalhando luz e incenso
Eu e o meu povo com um criollo alumbramento
Vamos os dois tempo adentro haciendo pátria em silêncio!
Sou meio yaguaretê
Meio touro e cavayú
Tenho alma de Martín Fierro
E sangue de Tiarajú!
Cada vez que canto, numa magia espontânea
Se derrama uma guarânia, uma milonga, um chamamé
Acordo as almas e os anjos da liberdade
Que dormem na eternidade e só Tupã sabe o porque!
Tenho mil potros relinchando no meu sangue
Sou tutano do Rio Grande, misto de grito e de salmo
Sou missioneiro, cantor gaucho deste chão
Que a casco de redomão conquistamos palmo a palmo!
Tenho algo de calandría
De badalo e de cincerro
Com alma de Tiarajú
E sangue de Martín Fierro!
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