Agosto por dentro
Giancarlo borba
Agosto chegou cedo em mim
Pendurando um maio
De folhas caidas e secos galhos
Um mês de cachorro louco
Aquerenciando silencios
Ladrando pra lua um agosto por alma
Puchando o banco, tomando mate
Arrastando prosa
E uns arrepio nos cantos umidos da fala
Agosto por dentro
E na boca um gosto
De sol se pondo
Tarde vermelha
Na carne de figo maduro
Um tempo bruto empoçando lastimas
Chorando lenha, apagando o fogo
Fumaceando a vida que arde nos olhos
E encarde o violão num canto esquecido
Se maio arrasta la fora
Um sol pra estes dias
Cà dentro um desgosto
Pela mão de chumbo tarde
Desfaz sem alarde
O riso em meu rosto
Agosto por dentro...
“Faz escuro, mas eu canto”
Pendurando um maio
De folhas caidas e secos galhos
Um mês de cachorro louco
Aquerenciando silencios
Ladrando pra lua um agosto por alma
Puchando o banco, tomando mate
Arrastando prosa
E uns arrepio nos cantos umidos da fala
Agosto por dentro
E na boca um gosto
De sol se pondo
Tarde vermelha
Na carne de figo maduro
Um tempo bruto empoçando lastimas
Chorando lenha, apagando o fogo
Fumaceando a vida que arde nos olhos
E encarde o violão num canto esquecido
Se maio arrasta la fora
Um sol pra estes dias
Cà dentro um desgosto
Pela mão de chumbo tarde
Desfaz sem alarde
O riso em meu rosto
Agosto por dentro...
“Faz escuro, mas eu canto”
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