Giancarlo borba

Do que cabe na palma da mão

Giancarlo borba
Se um verso em mim rimasse sesmaria
Meu corpo ardia no inferno da dor
Violaria um jeito de querer bem
As coisas pequenas da gente
Cultivada com vermelha alegria

No patio do coração
Tudo no meu que sou medra pequeno
Cabe no bolso apanha sereno
Na palma da mão

Na mão que afaga arado e arreio, semente e seio
Que sabe de mates e tristes tardes sem tu
A mão que pena vale o arado
Vale lavrado dos teus negros olhos
Mendigando o amor
O amor pela terra

No abismo da falta
No lirismo da flor
Que entrega irá fazer
A virgem doçura pra um beija-flor
A mão que pena vale o amor pela terra
No abismo da falta no lirismo da flor
Que entrega irá fazer a virgem doçura
Pra um beija flor

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