Gilsinho

Iracema - a virgem dos lábios de mel

Gilsinho
Sou da tribo beija-flor, eu sou, eu sou
Piso forte nesse chão (rá rá)
Trago a flecha do amor
Vou acertar seu coração

Oh! Virgem dos lábios de mel
Vem correr em meus versos
Formosa Iracema
A luz de tupã consagrou e abençoou
A menina morena
Índia tabajara uma deusa
Pureza que encantou Martin
Que se rendeu a esse amor
E o destino quis assim
Apaixonou nossa guerreira
Um romance pra guardar
E emocionar a vida inteira

Vem lá das matas do meu Ceará
A guardiã dos segredos da Jurema
Um lindo encontro do espinho com a flor
Pajé mandou índio cantar esse poema

Kiiô kiiô ôôôô Kiiô kiiô ôôôô

Oh! Mãe natureza beleza rara
A testemunha dessa paixão
Tanto conflito, manchando a terra
E o sentimento venceu a razão
O sangue nas veias correu
Herança de um doce prazer
Então o mestiço nasceu
Ouvindo a história chorei
Confesso também me apaixonei

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