Gilsinho

No võo da Águia, uma viagem sem fim

Gilsinho
A águia de Madureira voltou
Pro solo sagrado da nossa bandeira
Foi buscar na viagem sem fim
Mais uma estrela pra mim
A águia de Madureira voltou
De azul e branco
O batuque do samba chamou

Voar, eu vou voar
Com a águia em meu peito
Na poesia da mitologia
E chegar à terra prometida
Com a Portela na avenida
Pra minha odisséia cantar

Vela vai e vem, vira mar
Roda o mundo afora
Corre pra saber
O que tá do lado de lá

Sou de viajar, sou de viajar
No giro do tempo
Nos meus olhos de sonhar
Vejo aventuras marinhas
A luz do caminho estelar
Deserto de gelo, de areia
Floresta, planeta, onde for
Te trago uma flor de saudade
Se um dia eu voltar, meu amor

Oi balanga vento, deixa balangar
O passado guarda o tempo
De um tempo que eu vou revelar

Alumia candeeiro
Atrás do cheiro do tempero e do jasmim
Que eu vou trazer pra realeza
Enfeitada de ouro, de prata e marfim

Tô na rede
Na rede eu me embalo na ilusão
E abro a janela do mundo
Que eu tenho na mão

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