Mãe viola
Goiano e paranaense
Viola que conta a história de peões e boiadas
Parceira que marcou presença em minhas serestas
Viola que canta a relva e o pó da estrada
Viola, pra mim tu sozinha, pra mim tu és uma grande orquestra
Viola raiz sertaneja, sem ti não sou nada
E as cordas de minha garganta sem você não falam
Viola das festas caipiras e mansões afamadas
E suas cordas ganhei meu espaço e venci a jornada
Parceira que marcou presença em minhas serestas
Viola que canta a relva e o pó da estrada
Viola, pra mim tu sozinha, pra mim tu és uma grande orquestra
Viola raiz sertaneja, sem ti não sou nada
E as cordas de minha garganta sem você não falam
Viola das festas caipiras e mansões afamadas
E suas cordas ganhei meu espaço e venci a jornada
Viola eu só lhe agradeço o que sou hoje em dia
E é você que afaga as magoas quando estou triste
Viola você é a montanha que o vento judia
Igual a um cerne de aroeira que o tempo resiste
Viola ensinou-me que a morte faz parte da vida
Viola foi quase esquecida por filhos ingratos
Viola que trouxe pra muitos o nome e a riqueza
Em troca estão te deixando no anonimato
Viola que canta o choro do manso regato
Viola que perde um filho e outro adota
Viola será infinito esse meu relato
Viola que chora inocente a quem lhe dá as costas
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