Gonçalo salgueiro

Sou moinho abandonado

Gonçalo salgueiro
Sou moinho abandonado
Em terreno enlameado
Em paisagem tão sozinha
Meu amor foi embora
Cansou do tempo de outrora
A solidão é toda minha

As velas rasgam saudades
Trazendo cruas verdades
Que o vento canta ao passar
No coração do moinho
Ainda chora baixinho
A semente deste amar

No amargo deste pão
Ao calor da minha mão
Peço ao vento p’ra trazer
Esse amor tão desejado
P’lo mundo condenado
A semente por nascer

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