Gonçalo salgueiro

Tenho em mim a voz dum povo

Gonçalo salgueiro
Amar o amor
É amar a vida
A vida mais do que a vida
Será viver
Viver
Para cantar com voz dorida
A sombra
que ensombra a minha vida
Que tudo quer,
Sem nada querer

Chamam meu nome desmedido
De lés a lés entendido
que tenho em mim a voz dum povo
Voz com que canto e me encanto
Em cada canto do meu pranto
Uma estranha lágrima de fogo

Viva meu nome, minha voz, meu Fado!
P'la chama de minh'alma sempre eterno
Porque em mim a morte não caberá
No Altar de Deus, lá no Infinito
Comigo Camões, Pessoa e o mito
Num Canto secreto se acenderá!.

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