Guadalupe

Rubi grená

Guadalupe
Deve ser diamante o teu coração
Lapidar-te é o trabalho de um artesão
Arte oficio profana religião
Todo ardor no labor da canção
O poeta descreve a iluminação
Os teus olhos brilhando na escuridão
São faróis oue orientam a embarcação
Teu luar ilumina a canção
Garimpando nos rios da solidão
O destino me fez te encontrar minha alga-marinha
Meu céu no fundo do teu olhar
Sai um raio, uma aurora, um clarão
As guitarras lapidam nossa emoção
Dedos ferem as cordas com som
Na oficina da vida
O amor é como um rubi grená
Precioso e mais puro não há
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