Saquê à pururuca
Guilherme lacerda
Eu pisei na poça, meu samba virou bossa
Eu perdi a ginga
Fui trocar a pinga, por algo chamado saquê (ora veja você)
E agora o saldo dessa pururuca
É que a peruca quer virar cabelo
E o meu pandeiro
Quer ser travesseiro no berço do samba
Sem introdução
A minha corneta vai virar chupeta (que treta)
E até o capeta quer participar dessa transformação
Eu perdi a ginga
Fui trocar a pinga, por algo chamado saquê (ora veja você)
E agora o saldo dessa pururuca
É que a peruca quer virar cabelo
E o meu pandeiro
Quer ser travesseiro no berço do samba
Sem introdução
A minha corneta vai virar chupeta (que treta)
E até o capeta quer participar dessa transformação
O meu reco-reco vai ser ralador de baqueta quebrada
E o tamborim vai virar cinzeiro de amassar bituca
Nesse bololô o meu agogô vai virar campainha
E a cuíca vai gemer lá na esquina
De saia, sapatilha e casaco bordô
Tô que tô, procurando um jeito para reverter
O efeito que me deu esse saquê
Que me deixou zureta sem eira nem beira
Esse papo russo tá embriagado e já me deu soluço
Armaram uma arapuca pra eu cair de bruços
Na poça que se forma embaixo da goteira
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