Na paz do galão
Gujo teixeira
A tarde cai, eu camboneio um mate
Junto ao braseiro do fogo de chão
O pai-de-fogo, puro cerne de branquilho
Queimando aos poucos na paz do galpão
Junto ao braseiro do fogo de chão
O pai-de-fogo, puro cerne de branquilho
Queimando aos poucos na paz do galpão
O mesmo inverno coloreando o poente
Final de lida, refazendo o dia
Lá no potreiro meu baio pastando
No cinamomo um barreiro em cantoria
Por certo a tarde em outros ranchos da campanha
Por serem humildes tenham a paz que tenho aqui
Pois só quem traz sua querência dentro d'alma
Sabe guardar toda esta paz dentro de si
Encosto a cuia junto ao pé do pai-de-fogo
Chia a cambona repontando o coração
Nas horas mansas que a guitarra faz ponteio
Numa milonga pra espantar a solidão
É lento o tempo na paz do galpão
Ainda mais quando a saudade bate
As soledades vou matando aos poucos
Na parceria da guitarra e do mate
Então a noite se acomoda nos pelegos
Povoando os sonhos de ilusão e calma
Toda essa paz é um bichará pro inverno
Faz bem pro corpo e acalenta a alma.
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Gujo teixeira
ver todas as músicas- Carreira de Campo
- Alma de Vento e Assovio
- Milongueando A Solidão
- Casando cavalo
- Na Paz do Galão
- Sonho em flor
- A Estrela Torta da Espora
- Poema de Amor Pra Sempre
- Teu amor chegou um dia
- Coplas De Terra Morena
- Resto De Fronteira
- A Memória da Pedra
- Milongueando a saudade
- Quando o verso vem pras casas
- Senhor das manhãs de maio
- Tô a cavalo
- Assim Se Vai P`a Três Cruzes
- Batendo Água
- Milonga Existencial
- Por Um Abraço