Homem canibal

Cilada

Homem canibal
Passa o tempo, voa o vento.
Um movimento, furo o cerco.
E a saudade continua a doer

Cai o pêlo, vão os medos,
São meus carmas, dó que mata.
E eu continuo sem você

A mão que toca é a que corta.
Todo sangue meu que jorra
Tem uma marca, que é você

Vivo-morto, conta morta.
Sigo seco, sai da rota.
É tudo isso que eu levo de você

Essa menina me abalou
Essa menina infernizou a minha vida
Vou pra beira do cais pra ver se afogo essa saudade
Junto com o que deixei pra trás.

Chega de cilada!
Tô fora!

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!