Homem canibal

Sísmico

Homem canibal
Nada além desse momento
O movimento
O andar extremo sem pudor
Um amuleto
O beijo sísmico, a língua lenta
Um canto mínimo, aperta e deixa

Ter você, ser teu nó
Ou um Deus ateu

Dissolver o tempo
No espelho que você inventou
Mergulhar inteiro
Na odisséia do teu calor
E levitar, e levitar

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