Milonga da coragem
João de almeida neto
Levando o vento no peito pelo pampa onde andei
Alargando os horizontes que eu mesmo redesenhei
E os mapas que risquei a lança e ponta de adaga
Estão nas folhas dos livros que a memória não apaga
Alargando os horizontes que eu mesmo redesenhei
E os mapas que risquei a lança e ponta de adaga
Estão nas folhas dos livros que a memória não apaga
(Um dia deixei o campo porque o campo me deixou
No pasto perdi o rastro que o vento norte apagou
Morador dos corredores deixei prá trás horizontes
Herdei a fome das vilas e a quincha nua das fontes)
Um dia volto à querência para cortar sesmarias
E o novo canto da terra cantarei nas pulperias
Desgarrados, bóia-frias encontrarão nova trilha
E os direitos sonegados virão a sobre partilha
Um dia deixei o campo porque o campo me deixou
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