Ao longo das eras
João vilarim
A boca da noite sugando o meu tempo
Calando as palavras usando o seu fe1
A brisa marinha roubando o meu vento
Querendo mandar uma onda de mel
Causando a vida tirando o sossego e vem
Modelar um ventre usando o meu bem
Provando dos sonhos daqueles que já o contém
Quero ver da minha semente brotar
Lambuzando o chão como quem deveria
Cumprir consciência apagando o mal
Inventar palavras, dizer poesia
Caminhos pra um homem tornar-se imortal
Vagando nos anos procriando o amanhecer
Fazer-se em eras viver e morrer
Travando as batalhas assim como um ancestral
Quero ver da minha semente brotar
Cravando o estandarte no topo do mundo
Azul cintilante da cor de seu céu
Conquistar no espaço um sono profundo
Até quando o futuro conservar-lhe o véu
Privar-se das asas usando volitação
Espalhar sua poeira ao longo do chão
Estradas que passam por toda sua geração
Quero ver da minha semente brotar
Calando as palavras usando o seu fe1
A brisa marinha roubando o meu vento
Querendo mandar uma onda de mel
Causando a vida tirando o sossego e vem
Modelar um ventre usando o meu bem
Provando dos sonhos daqueles que já o contém
Quero ver da minha semente brotar
Lambuzando o chão como quem deveria
Cumprir consciência apagando o mal
Inventar palavras, dizer poesia
Caminhos pra um homem tornar-se imortal
Vagando nos anos procriando o amanhecer
Fazer-se em eras viver e morrer
Travando as batalhas assim como um ancestral
Quero ver da minha semente brotar
Cravando o estandarte no topo do mundo
Azul cintilante da cor de seu céu
Conquistar no espaço um sono profundo
Até quando o futuro conservar-lhe o véu
Privar-se das asas usando volitação
Espalhar sua poeira ao longo do chão
Estradas que passam por toda sua geração
Quero ver da minha semente brotar
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