A dor da tapera
Joca martinsPerdido na soledade
Aromas pelo interior
Fragrancias de liberdade
E transformando em tapera
Para rimar com a saudade.
Ao decrismar de silencio
Na estampa mais primitiva
As almas que te habitaram
Estão decerto ainda vivas
Em charlas de ronco de mate
As percepções sensitivas
Em charlas de ronco de mate
As percepções sensitivas
[Tapera tua dor é minha, temos o mesmo sistema
viver de sonhos perdidos, na busca do mesmo tema
ao garimpar teus escombros pra transformar-te em poema]
A indecifrável magia
Onde a alma busca alento
O meu ser liberta o eco
Convergindo pra o teu cerco
Ao apequenar-te a matéria
Para agrandar-te por dentro
E ao emigrar nossa gente
Vejo rurruir teus esteios
E o sonho dos insensatos
A se apossar do alheio
Tentando botar no campo
Alienígenas ao vento
Tenho energia pagã
Que só oração eternece
Não profanai e a memória
Que o próprio tempo agradece
Por isso que te ofereço
Meu verso em forma de prece
Por isso que te ofereço
Meu verso em forma de prece.
[Tapera tua dor é minha, temos o mesmo sistema
viver de sonhos perdidos, na busca do mesmo tema
ao garimpar teus escombros pra transformar-te em poema]
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