Potro sem dono
Joca martins
A sede de liberdade rebenta a soga do potro
Que parte em busca do pago e num galope dispara
Rasgando a coxilha ao meio
Mordendo o vento na cara.....
Que parte em busca do pago e num galope dispara
Rasgando a coxilha ao meio
Mordendo o vento na cara.....
Bebe o horizonte nos olhos, empurra a terra pra trás.
Já vai bem longe a figura, mostra o caminho tenaz.
A humanidade sofrida,
Que luta em busca da paz.
Vai potro sem dono, vai livre como eu.
Se a morte lhe faz negaça,
Joga a vida com a sorte.
Despresando a própia morte,
Não se prende a preconceito.
Nem mata a sede com farsa,
Leva o destino no peito.
Na seiva da madrugada,
Vai florescendo a canção.
Aquece o fogo de chão,
Enxuga meu pranto de ausência,
Nesta guitarra campeira,
Velho clarim da querência.
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Joca martins
ver todas as músicas- Tesouro da Raça
- Romance na Tafona
- Por Causa Das Pilchas
- Pra Acender o Dia
- No Bailão da Catacumba
- Tio Anastácio
- Luzeiros da Alma
- Domingueiro
- Que Colorada Veiaca!
- A Don Antônio Bonini
- Entre a chuva e a distância
- Catedral
- Só Restou
- Pelo Fio da Crina
- Marca Gaúcha
- Campeiro, Cusco e Cavalo
- Pra Se Falar de Cavalo
- Esquilador
- Florecita
- Lá na Estância Nazareth