Querência, uma releitura
Joca martins
Querência é parte de mim
Uma alusão ao que faço
Jeito de andar por aí
Jeito de lá, não daqui
E tudo que eu sei de lá
Levo comigo aqui
Uma alusão ao que faço
Jeito de andar por aí
Jeito de lá, não daqui
E tudo que eu sei de lá
Levo comigo aqui
Quando as guitarras se alçam
Estremecendo as madeiras
Uma querência inteira
Transborda da minha garganta
Ruflos de mata e de fatos
Refregas de japecanga
Tem um feitiço no mate
É um jujo, troxe de lá
Não te assusta meu parceiro
É coisa pra melhorar
Esta saudade que tenho
Custosa de amanunciar
Então cultuo um silêncio
Com o permisso da ilusão
É quando cultivo a visão
Com imagens da querência
Trago a saudade pros olhos
Regalo a clarividência
O entardecer dos cercados
O amanhecer das mangueiras
A silhueta dos arados
As profecias tropeiras
Tudo, enfim, é resguardado
Na intenção de querência
Querência é parte de mim
Inseparável relato
Timbre de vento e capim
Geografia dos meus atos
A alma ficou assim
Tisna de campo e de mato
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