A nêga rosa
Jorge foques
-Menina!
-Não me assusta, eu não fiz nada!
-Mas, pela madrugada, que a tua cosciência pesa pra caramba!
-Não me amole com esse samba!
-A muamba já tá pronta, avisa tua mãe e vamo dá no pé!
-E meu pai, como é que é?
-De duvidar não é, que ele vá deixar, mas é compreensível.
-E depois?
-A barraca dá pra dois, vai esquentar até... onde quer que vá.
-Não me assusta, eu não fiz nada!
-Mas, pela madrugada, que a tua cosciência pesa pra caramba!
-Não me amole com esse samba!
-A muamba já tá pronta, avisa tua mãe e vamo dá no pé!
-E meu pai, como é que é?
-De duvidar não é, que ele vá deixar, mas é compreensível.
-E depois?
-A barraca dá pra dois, vai esquentar até... onde quer que vá.
Um certo dia na casa da Maria
Havia uma festa
À meia-noite chegou o pai da Nega Rosa
Com toda a razão
Eu expliquei que eram sete pares pra dançar xaxado
O velho achou que eu era tarado
E não ficou mais, não
Mas nessa festa eu levei um plano
Pra fugir de casa
O desespero tomou conta
Que esse nego desapareceu
Era no Secos e Molhados
Não havia mais ninguém na frente
E por atraso desse moço o tal encontro
Não aconteceu.
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