Cultura brasileira
Jorge foquesDe governantes se ofertando com a população
De tanta “ameba” convivendo em nosso meio
Sem pensar e sem falar sequer seu nome feio
Qual é a minha identidade cultural?
A ignorância é reluzente na “cabeça”
Indo e vindo, insistente. E mente disfarçando o seu prazer
Desrespeitando tanta gente
Mas, com você encontro a solução.
Seu sorriso me desmonta e eu respondo com o coração
E fico cada vez mais sério neste mundo conversado
Desgastado e conversando sobre o mundo
Tudo reage, tudo reza, tudo rege a planta da cultura
Rag é trapo na linguagem de toda a criatura que enxerga tudo
De quem quer de tudo, de quem quer saber viver
Cultura brasileira
Eu faço parte integrante e não estou de bobeira
O que faz mal é atitude canibal
Correndo atrás de sua presa certeira
Corpos enigmáticos com seus pensamentos antropofágicos
Persuadindo e poluindo as mentes
Se o mercado vende a carne boa, clara ou escura
A “carne de bunda” não se come e nem se fura
Neste país de “sem dentes” de qualquer ideologia
Querem mais, muito mais do que lamber um filezinho
Um gostinho da sociologia – qual é a moral?
Filosofia é pensar, reclamar
Pronunciar, denunciar, ejacular e dominar
Sem, ao menos estudar
Não se conseguem elementos essenciais
Para se conquistar qualquer lugar
Do leviatã ao estado de sítio. De internet eu me refiro
Se não conectar, eu paro
Pois nele, eu falo sem dizer e digo sem falar
Eu posso tudo fazer – “virtualmente” eu tenho o poder.
Estou na avenida ipiranga, atravessando
A “sanga” ou cruzando a central
Soube de um “grito” que há tempo libertou ou enforcou
Todos os “bixos” de um brasil legal
Andando com ou sem viseiras, sempre pra frente
Avenida bento gonçalves, das américas, paulista
De tanta gente querendo um ícone populista
Idéia “sulista”, “nortista”?
Todo o “ser” quer ter seu ponto de vista “centralista”.