Joyce albuquerque

Palhaço de brinquedo

Joyce albuquerque
Não posso ser
O seu namorado
E no teu braço
Não quero ser mais um barco

Não vim roubar
Um lugar que não é meu
Já que meu canto
Agora também é teu

E paranoica eu sou
Que seu eu pudesse
Moraria no seu elevador
Pra te ver chegar
Sentir teu beijo
Até o quinto andar

Pra te ver sair
Sentir teu cheiro
Ao me despedir
E te jurar
Não dormir até você chegar

Ô, menina
Cê não sabe da metade
Quando eu disse
Quando eu disse
Era verdade
Que eu queria
Te namorar aquele dia

Não posso ser mais
O seu brinquedo
Não que haja em mim
Rastros de ódio ou de medo

É que um palhaço
Também consegue chorar
Perdeu a graça
Essa piada de te amar

Egoísta eu sou
Se essas são as palavras
Que de você sobrou
Pra me assombrar
Mas um fantasma só existe
Se você acreditar

Pra me ver ceder
Ao ver olhares que me julgam
Sem me conhecer
Enquanto é melhor
Ver que no engano eu não estou só

Ô menina, cê não sabe a metade
Do que é perder um grande amor por vaidade
E eu ainda queria
Te namorar aquele dia

Mas promessas
Aqui não valem de nada
Só uma coisa eu sei
Vai ter outra
E vai me amar como eu te amei
Menina

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