Outono
Leonardo dominisckiPra estacionar
Aquela história que o verão inventou
Entre crocs e eights e vinho barato
O fato é que eu to solto na rua
No meio do povo de novo
Entre conversas regadas a corotes deleito
O que não me mata
Meu negócio é tentar levar na manha
Evitar o ócio
Pôr peso no que eu digo
Desfrutar dos amigos
Não ser lasanha
Mas ser da massa
O prato que eu sirvo é pra bom paladar
Se me cospe, me livro
Vou ficar de boa até que alguém me chame
Alguém que me ame
O quanto eu odeio um reaça
No meu canto curtindo um som
Espero um carnaval que dê bom
Inerente, feito de teflon
Pela escada do big bom
Guardo o coração da cidade
Ninguém nunca foi são nessa idade
Minha tristeza chama sobriedade
Sobre a minha autoestima: Saudade
O frio deve chegar mais cedo
Bem-vindo outono
Ou tomo conhaque ou tomo juízo
Ou grito agudo feito bono
Ainda perco o sono
Só de lembrar o que falta
Nesse buraco arrombado no peito
O jeito é reanimar o brilho da minha lata
Ou me destruo ou me aceito
Meu negócio é tentar levar na manha
Evitar o ócio
Pôr peso no que eu digo
Desfrutar dos amigos
Não ser lasanha
Mas ser da massa
O prato que eu sirvo é pra bom paladar
Se me cospe, me livro
Vou ficar de boa até que alguém me chame
Alguém que me ame
O quanto eu odeio um reaça
No meu canto curtindo um som
Espero um carnaval que dê bom
Inerente, feito de teflon
Pela escada do big bom
Guardo o coração da cidade
Ninguém nunca foi são nessa idade
Minha tristeza chama sobriedade
Sobre a minha autoestima: Saudade
O frio deve chegar mais cedo esse ano
Pra estacionar
Aquela história que o verão inventou
Entre crocs e eights e vinho barato
O fato é que eu to solto na rua
No meio do povo de novo
Entre conversas regadas a corotes deleito
O que não me mata