Rosto do avesso
Leonia oliveira
Sou teu ego descuidado
Aquela coisa que você deixou de lado
E maltratou todo o Jazz que'u tinha
Dentro de mim.
Sou teu rosto do avesso
Me vendi pelo teu preço
E o nosso amor a gente fez
Nas noites que não estava a fim.
A fim!
A fim de dizer teu nome nas horas
E que a minha desculpa é a tua demora
E que no meu manifesto não pus o teu nome
Dizer que'u não presto só vai te fazer morrer de fome.
Você sacrificou o sax que trazia
Aquela inseticídia melancolia
Que'u sabia não ser minha.
Você me ditou o regime
E me deixou no cenário do crime
Na cena sozinha
Eu rezava por mim.
Na ribeira dos prédios teu tédio devora
Dizer qualquer coisa, menos agora
Em que sou teu cadáver e te faço besteira
Você não tem CPF e eu perdi a carteira.
Só teu rosto machucando minha flor
Pode ver por qual entrada se tange a dor
Copiei tua jogada e quebrei a cara
Porque você já tinha perdido o gol.
Perdido o gol! O gol! O gol!
Sou teu elo perdido nas noites insoantes
Ímpeto pessoal de total amante
Brilho sem dedo e rosto colado
Você se descuidou e eu paguei teu pecado.
Mas não chega, não basta, há devoradores no mundo
E todo teu tempo é meu terceiro segundo
Defumei o quarto, não cheirei teu perfume
Vou morrer na farra, você de ciúmes.
Mas não estou afim!
Afim de dizer qualquer coisa de volta
Meu coração inculto só estudou a revolta
Inspecionei teu desejo, travesseiros e barbeador
Meu gesto deixado há de ser tua dor.
Mas não estou afim!
Aquela coisa que você deixou de lado
E maltratou todo o Jazz que'u tinha
Dentro de mim.
Sou teu rosto do avesso
Me vendi pelo teu preço
E o nosso amor a gente fez
Nas noites que não estava a fim.
A fim!
A fim de dizer teu nome nas horas
E que a minha desculpa é a tua demora
E que no meu manifesto não pus o teu nome
Dizer que'u não presto só vai te fazer morrer de fome.
Você sacrificou o sax que trazia
Aquela inseticídia melancolia
Que'u sabia não ser minha.
Você me ditou o regime
E me deixou no cenário do crime
Na cena sozinha
Eu rezava por mim.
Na ribeira dos prédios teu tédio devora
Dizer qualquer coisa, menos agora
Em que sou teu cadáver e te faço besteira
Você não tem CPF e eu perdi a carteira.
Só teu rosto machucando minha flor
Pode ver por qual entrada se tange a dor
Copiei tua jogada e quebrei a cara
Porque você já tinha perdido o gol.
Perdido o gol! O gol! O gol!
Sou teu elo perdido nas noites insoantes
Ímpeto pessoal de total amante
Brilho sem dedo e rosto colado
Você se descuidou e eu paguei teu pecado.
Mas não chega, não basta, há devoradores no mundo
E todo teu tempo é meu terceiro segundo
Defumei o quarto, não cheirei teu perfume
Vou morrer na farra, você de ciúmes.
Mas não estou afim!
Afim de dizer qualquer coisa de volta
Meu coração inculto só estudou a revolta
Inspecionei teu desejo, travesseiros e barbeador
Meu gesto deixado há de ser tua dor.
Mas não estou afim!
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