Não há
Los porongas
Não há, não há, não há
Minha fala inteira na contradição
Música de feira da beira da estação
Queira ou não queira a compreensão
Ávida maneira, vôo da razão
Vá dizer, vá dizer
Que já não sentes nada
Vá dizer, vá dizer
Que nunca sentes nada
Não admita a intenção não revelada
Não acredite se vier a conhecer
O que não há, não é, não há
Se nunca pode vir a ser
Serei cortante como a lâmina da língua
Eu vivo à míngua do meu próprio ser
E vá crescer
Que eu sempre serei criança
Vá dizer, vá dizer
Que já não sentes nada
Vá dizer, vá dizer
Que nunca sentes nada
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!