A máquina
Luciano magno
Pela estrada de outro dia
Pela espada que nos guia
Pela cruz que guiará
Pelo canto que assobia
Pela espada que nos guia
Pela cruz que guiará
Pelo canto que assobia
Pelo pranto que alivia
Pelo cão que tentará
A máquina devora a nossa fome
A máquina consome
O homem comerá
A máquina que tira, também serve
Chama fogo, chove neve
Pra nos consagrar
Num instante ela nos consagrou
Num instante ela sangrou
Pelos dias dessa espada
Pelas guias dessa estrada
Pelo que crucificar
Pelo silvo que não canta
Pelo alívio que não pranta
Pela tentação de cá
A máquina provoca a nossa fome
A máquina consome
O homem criará
A máquina que tira, também serve
Chama fogo, chove neve
Pra nos consagrar
Num instante ela nos consagrou
Num instante ela sangrou
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