Luciano magno

Clara visão

Luciano magno
A dor que dói também se sangra
No peito se faz cicatriz
O ódio que mói também se estanca
Na carranca da cara do infeliz

A arma da indiferença
Bate, magoa, faz confusão
É o disparo do golpe invisível
Um tapa na cara do coração

Que bom é abraçar
Que bom é pedir perdão
Melhor ainda é perdoar
É soltar as amarras do coração

Entre o alvo e a mira da pistola
Apresenta-se a linha do medo
É a vida por um triz
Dependendo da pressão do dedo

Dependendo da lâmina da ira
Que afiada faz perder a cabeça
É cortar o mal pela raiz
Antes que a tragédia aconteça

Que bom é abraçar
Que bom é pedir perdão
Melhor ainda é perdoar
É soltar as amarras do coração

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