Era pra ser assim
Luís felipe barbedo
Era pra ser assim, para ser sem fim
E quer mudar agora
Era pra ser imensa, mas se apequena
Era pra ter mil doses em apoteoses
Mas fica amena
E antes que a alma goze os verões se vão
As roupas os medos desejos estranhos
E até os meus sonhos mudam de tamanho
E quer mudar agora
Era pra ser imensa, mas se apequena
Era pra ter mil doses em apoteoses
Mas fica amena
E antes que a alma goze os verões se vão
As roupas os medos desejos estranhos
E até os meus sonhos mudam de tamanho
Era pra ser de aço, mas é de vidro e é descartável
De todas as maneiras de descartar
Era pra ser perene a joia rara, mas é reciclável
E isso me cala fundo, é melhor assim
As rotas os pares e os meus endereços
Os meus fins de mundo e os meus recomeços
Meus recomeços
Era pra ser assim, mas assim não é
Hora de andar a pé para qualquer espaço
Hora de ser de aço
Até a próxima maré
Até a próxima maré
Até a próxima maré
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