Lições de rio
Luiz carlos borges
Ensinaste-me a andar meu rio de infância
Contigo eu aprendi a ser paciente
A saber que não se apressam as distâncias
E que nem todos vão ao mar que está na frente
Contigo eu aprendi a ser paciente
A saber que não se apressam as distâncias
E que nem todos vão ao mar que está na frente
De ti esta lição de dependência
Tu aceitar que minhas mãos precisam de outras
Tanto quanto qualquer rio precisa sempre
Da chuva que é um rio partido em gotas
Saber por que contastes que os remansos
Se quebram pelas quedas e seus tombos
E que ainda assim segues cantando
Com a guitarra das canoas sobre o ombro
Aprendi porque decerto me constaste
Que as mulheres são a luz que nos conforta
Assim como as estrelas são mulheres
Em tua solidão a noite brota
Disseste que ao contrário dos humanos
Os rios não envelhecem nos seus trilhos
E obrigado por também me haveres dito
Que o pai é um rio que segue nos seus filhos.
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