Louco por chamamé
Luiz carlos borges
Sol e mormaço mandando ver
andava no meu picaço
me fui ao passo dar de beber
a balsa ia rio acima
e uma morena dela sorriu
botou uma flor no cabelo
me atirou um beijo e depois sumiu.
andava no meu picaço
me fui ao passo dar de beber
a balsa ia rio acima
e uma morena dela sorriu
botou uma flor no cabelo
me atirou um beijo e depois sumiu.
Quem sabe fosse a morena
uma estancieira buscando amor
quem sabe ficou parada
nesta fachada de domador
quem sabe naquela trança
tem uma herança e dinheiro tanto
que um tipo viva clinudo
e vendendo tudo ainda sobre campo.
Fiquei meio enfeitiçado
sempre enredado num assovio
a moça no pensamento
e os olhos sempre rondando o rio
um dia sei quela volta
se a balsa sobre tem que descer
pintando o rio de aquarela
e trazendo nela o meu bem-querer.
Morena fique sabendo
que eu quero mesmo é mudar de vida
já chega de pantomima
com essas meninas de má bebida
eu sou partido de luxo
flor de gaúcho além de ser
doutor num jogo de truco
borracho e louco por chamamé.
Morena fique sabendo
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