Na garupa do baião
Luiz carlos borgesEle olhando pro céu e eu pro capim
Ele vinha voando pelo chão
E eu sozinho pastando a solidão
Eu e meu cavalo não formamos par
Ele vive feliz no seu lugar
E eu carrego a saudade aonde for
De quem anda a brincar com meu amor
Por isso toque a sanfona sanfoneiro
Que eu andei o dia inteiro pra nesse bailão
A moreninha que no meio de um suspiro
Sem querer me deu um tiro e acertou meu coração
Trazer a mágoa pra afogar num baile bueno
Procurando um entreveiro pra fugir da solidão
É beber água depois de tomar veneno
Só se morre mais ligeiro de saudade e de paixão
Cor de canela, flor do rincão
Os olhos dela tão e não tão
A vida não vale a pena sem ter paixão
Morena vem na garupa desse baião
Quando o destino nos deu as cartas do jogo
Fez arder no mesmo fogo a verdade e a ilusão
Fiquei pifado sem saber qual a jogada
Quando tu encostou uma espada contra um par de coração
Morena linda eu tenho cruza de cigano
E a metade do teu plano eu vi na palma da tua mão
Outra metade eu vou pagar pra ver de perto
Porque eu sempre troco certo pelo jogo da paixão!
Mais ouvidas de Luiz carlos borges
ver todas as músicas- Tristeza Chamamecera
- Florêncio Guerra
- Há Muito Tempo é Assim
- Baile de corredor
- Fogo No Fole
- Milongão de Laçar Touro
- O "Revorve" do Tropeiro
- Caçapavana
- Romance do Pingo D'Água
- A Copla de Assoviar Solito
- Montado na saudade
- Pedindo Cancha
- Tropa de Osso
- Poema da Prenda Nova
- Telmo de Lima Dos Versos Freitas
- Canção de amor
- Morocha
- Noites, Penas E Guitarra
- Peão do Meu Bagé
- Um Tango Castiga Rosa