Luiz marenco

Assim no más

Luiz marenco
Por conhecer da lida que a vida me deu
Meu galopear de moço escaramuça de dor
Quando te vejo vindo meu fruto da mata
Arrastando alpargata carente de amor

Parece que o silêncio das rondas noturnas
Amontam o potro arisco da imaginação
Quando te espero cedo meu rumo isolado
Lavando o amargo apesar da ilusão

Esporiei reminiscências com pesadas nazarenas
Na esperança que a saudade amansassem as minhas penas

Mais dias menos dias domando pelegos
Vou arranjar sossegos que a espera me deu
Embriagando mágoas nas águas da sanga
Onde solvei as pampas meus sonhos nos teus

Nas ressolanas tardes de anseios trocados
A terra prometida arando restevas
Guardando pra semana o mel da lichiguana
E a mãnha castelhana que apeei das estrelas

E assim no más me perco alumbrado de achegos
Em meio a circunstância dos mesmos juncais
Que te acolheram nua meu resto de lua
No poente charrua emponchado de paz

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