De volta de uma tropeada
Luiz marencoTalvez a mesma distância do Itaó a Maçambará
Me espera ali na cancela que a noite vai ser de lua
E eu vou chegar ao tranquito esporeando a saudade tua
Ao repechar o baixo fundo no costado da coxilha
Vou me apear e colher pra ti uma flor de maçanilha
Venho guloso de afeto peão de tropa e capataz
De volta ao rancho que ergui há quarenta anos atrás
"Me chamo leocádio marques sou tropeiro e domador
E criei limo no poncho igual pedra de corredor"
Se às vezes chego num bolicho não é por maula e baseado
Mas pra comprar algo pra ti e tomar um vinho açucarado
Levo embaixo dos pelegos Erondina, minha companheira
Um quartito de capincho charqueado à moda tropeira
Vou desencilhar no oitão com o coração em atropelo
E a mala de garupa cheia de saudade e caramelo
Antes de te abraçar, Erundina com a mais crioula emoção
Vou sorver teu beijo doce na bomba de chimarrão
Me chamo Leocádio Marques sou tropeiro e domador
E criei limo no poncho igual pedra de corredor
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