Fandango na fronteira
Luiz marencoDe um fandango na fronteira
Vanerão se dança xote
Também se dança rancheira
Os gaúchos são valentes
E as chinocas são faceiras
E os índios tinem a espora
No balanço da vaneira.
Este fandango que eu falo
É na fronteira do estado
Primeira estância da querência
No rio grande é o mais falado
E lá dos pagos missioneiros
É a catedral xucra do pago.
Prá dançar lá na fronteira
O salão sempre é folgado
São gaúchos caprichosos
Sempre estão bem arrumados
Guaiaca, bombacha larga
Lenço branco ou colorado.
Vou te contar bem direitinho
Das chinocas missioneiras
Dos olhares feiticeiros
Carinhosa e candongueiras
Umas que são argentinas
E outras que são brasileiras.
Quando vem clareando o dia
Que já termina o fandango
Se ouve o ronco dos trinta
E o forte estalos de mango
Mas não é briga e não é nada
É os gaúchos pacholeando.
E foi assim que eu te contei
Que é o fandango na fronteira
Vanerão se dança xote
Também se dança rancheira
Os gaúchos são valentes
E as chinocas são faceira
E os índios tinem a espora
No balanço da vaneira.
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