De tempo e tropa
Luiz marencoSerpenteia estrada afora
Sucessão de hora após hora
Fundindo terra e peçunha
Rigores de mesma alcunha
Pro tropeiro linda estampa!
Conduzindo couro e guampas
Numa procissão terrunha.
Trago embebidos na imagem
Os verões e as soalheiras
Mastigando a polvadeira
Da gadaria assolhada
Trago no couro estampada
A marca das invernias
Poncho molhado faz dias...
...Até a alma gelada.
O mouro da mi'as confiança
Tranqueia mascando freio,
Carregando os meus anseios
Nos rumos dos meus despontes.
Companheiros de horizonte
Bem mais que um simples vassalo...
...Porque tropeiro e cavalo
São como a estrela e a noite.
A gadaria contesta
Berro após berro a tristeza
Ruminando as incertezas
De cambear rumo e querência
Longínquas reminiscências
De tantas tropas de outrora
Que rumbearam mundo afora
Ensimesmada de ausências
Já gastei basto e carona
Mangueando boiada "ajena"
Plantei luzes nas canhadas
Dos rincões por onde andei
Muitas tropas entreguei
Nessa sina de tropeiro...
...Voltei sempre repisando
Os caminhos que trilhei.
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