Décima da esquila antiga
Luiz marencoManeia e tosa
Corre a tesoura
De foia cheia
Tina e floreia
De caprichosa
Quara gostosa
Te cumpadreia
Como era linda
A velha esquia
Linda e tranquila
A indiada vinda
Atrás dos pila
A índia vinda
Atrás dos pila,atrás dos pila
De toda parte
Vem a comparsa
Que nem disfarça
A lida de arte
Tesoura afiada
Bem afinada
Igual a garra
E a lã das garra
Não vale nada
E a lã das garras
Não vale nada
Não vale nada
Lá do patrão
Chipu pelado
Bem caprichado
Sem o carvão
Ganhou de mão
Do índio ao lado
Sem o pregão
Sem o pregão
Couro de potro
Carnal pra cima
Prossegue a rima
Maneia outro
São muitos couros
Sobre a ramada
Cancha azeitada
Dos índios touros
Que indiada buena
Dos tempos anchos
Parido em ranchos
Com querosena
O mais baseado
Sempre refuga
Porque tem ruga
Pelo lado
Entre bravata
E gritaria
No fim do dia
Quarenta latas
Que tempo belo
Hoje é uma farsa
Perdeu a graça
Lida com velo
Tosa martelo
Não tem comparsa
Perdeu a graça
Lida com velo
Que tempo belo
Hoje é uma farsa
Tosa martelo
Não tem comparsa
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