Ementário de partida
Luiz marenco
Quem traz em si o caminho
que é novo cada momento
tem na inconstância do vento
o destino que lhe cabe.
Nem mesmo o destino sabe
o porquê destas partidas
das multiplas despedidas
que o tempo nos apresenta.
que é novo cada momento
tem na inconstância do vento
o destino que lhe cabe.
Nem mesmo o destino sabe
o porquê destas partidas
das multiplas despedidas
que o tempo nos apresenta.
Eu levo o sol no destino
e a sombra por desafio
um azul de céu imenso
e duas margens de rio.
Um passado e um presente
que dimensionam meu tempo
um adeus de lenço branco
que ficou no esquecimento.
Quando parti levei sonhos
eo coração do avesso
as palavras de um verso
que eu só fiz o começo
e um baú de lembranças
de falso ouro, sem preço.
Pensei que fosse mais fácil
emoldurar o passado
num retrato amarelado
antigo quanto a saudade.
Quando se partem as metades
um lado procura o outro
o que vai é o recomeço
o que fica morre aos poucos.
Na hora em que a alma dorme
-no tempo de cada um-
a saudade é tão comum
como a de estar ausente.
Já não germina a semente
que o solo se oferece
somente os sonhos são férteis
em terra que nada cresce.
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Luiz marenco
ver todas as músicas- Um Vistaço na Tropa
- Senhor Das Manhãs de Maio
- Cantador de Campanha
- Recuerdos Posteiro
- De Alma, Campo e Silêncio
- Pra Os Dias Que Vem
- Quando O Verso Vem Pras Casa
- Meu Rancho
- Da Boca pra Fora
- Ressábios
- Andarilho
- Fandango Na Fronteira
- Último Sonho Xirú
- Destinos
- Entre Mãos e Tentos
- Pra Quem Avista Ivituatã
- Estâncias da Fronteira
- De Volta de Uma Tropeada
- Aquele Zaino
- Décima de Mudar Cavalo