Mundo e carona
Luiz marenco
O Sul que me arregla o passo
Acenta os bastos no meu cavalo
Emala um poncho campeiro
Guasqueando aperos para montá-lo...
Afirma o pé no estribo
Conforme o tino da sua laia
E sangra a saudade xucra
Aguando as rugas na minha cara!
Acenta os bastos no meu cavalo
Emala um poncho campeiro
Guasqueando aperos para montá-lo...
Afirma o pé no estribo
Conforme o tino da sua laia
E sangra a saudade xucra
Aguando as rugas na minha cara!
A dor que encilha o mate
Mangueia em parte o que rebanha
E apanha quando se nega
Banqueando as rédeas do coraçăo...
Talvez logo ali por diante
Ela se amanse pela campanha
Nos braços de uma milonga
Cortando o campo pra Uruguaiana!
E saio a camperear "no más"
Até lavar a alma no Rio Uruguai!
A lo largo, encurtando léguas
Boleio a perna enquanto escrevo
E apeio a prosa com o pingo
Atirando o freio!
O amor que sustenta a casa
Arrasta as garras pela mangueira
E atora acha-de-lenha
Trocando orelha com a criaçăo...
Assim de violăo no colo
Esfrega os olhos pela Queręncia...
Quarteando outra milonga
Atando a doma enquanto pensa!
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Luiz marenco
ver todas as músicas- Um Vistaço na Tropa
- Senhor Das Manhãs de Maio
- Cantador de Campanha
- Recuerdos Posteiro
- De Alma, Campo e Silêncio
- Pra Os Dias Que Vem
- Quando O Verso Vem Pras Casa
- Meu Rancho
- Da Boca pra Fora
- Ressábios
- Andarilho
- Fandango Na Fronteira
- Último Sonho Xirú
- Destinos
- Entre Mãos e Tentos
- Pra Quem Avista Ivituatã
- Estâncias da Fronteira
- De Volta de Uma Tropeada
- Aquele Zaino
- Décima de Mudar Cavalo