Querência, uma releitura
Luiz marenco
Querência é parte de mim
Uma alusão ao que faço
Jeito de andar por aí
Jeito de lá, não daqui
E tudo que eu sei de lá
Levo comigo aqui
Uma alusão ao que faço
Jeito de andar por aí
Jeito de lá, não daqui
E tudo que eu sei de lá
Levo comigo aqui
Quando as guitarras se alçam
Estremecendo as madeiras
Uma querência inteira
Transborda da minha garganta
Ruflos de mata e de fatos
Refregas de japecanga
Tem um feitiço no mate
É um jujo, troxe de lá
Não te assusta meu parceiro
É coisa pra melhorar
Esta saudade que tenho
Custosa de amanunciar
Então cultuo um silêncio
Com o permisso da ilusão
É quando cultivo a visão
Com imagens da querência
Trago a saudade pros olhos
Regalo a clarividência
O entardecer dos cercados
O amanhecer das mangueiras
A silhueta dos arados
As profecias tropeiras
Tudo, enfim, é resguardado
Na intenção de querência
Querência é parte de mim
Inseparável relato
Timbre de vento e capim
Geografia dos meus atos
A alma ficou assim
Tisna de campo e de mato
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Luiz marenco
ver todas as músicas- Senhor Das Manhãs de Maio
- Um Vistaço na Tropa
- Recuerdos Posteiro
- Cantador de Campanha
- De Alma, Campo e Silêncio
- Pra Os Dias Que Vem
- Quando O Verso Vem Pras Casa
- Meu Rancho
- Ressábios
- Da Boca pra Fora
- Andarilho
- Entre Mãos e Tentos
- Destinos
- Fandango Na Fronteira
- Último Sonho Xirú
- Na Minha Solidão
- Pra Quem Avista Ivituatã
- Estâncias da Fronteira
- Este Jeito de Domingo
- De Volta de Uma Tropeada