Réstia de vida
Luiz marencoE os olhos não vejam o que existe além
Quando os versos florescem discretos
As paixões do poeta florescem também
Talvez, seja o cheiro de mato
Essa réstia de vida que me leva a lutar
Nesta terra onde encontro pureza
Vou largando as tristezas que somei neste andar
Nesta terra onde encontro pureza
Vou largando as tristezas que somei neste andar
O que seria do poeta
Se não existisse a beleza de cada lugar
Se a Lua sumisse da noite
E o vento, em açoite, gemesse ao soprar?
O que seria do poeta
Se não existisse a beleza de cada lugar
Se a Lua sumisse da noite
E o vento, em açoite, gemesse ao soprar?
Mas, enquanto existir uma estrela
Algum rio que vagueia, uma garça no céu
Sempre verde será a esperança
E por essas distância' o poeta terá seu papel
Pois um verso é um pequeno resumo
A essência, o sumo, do que há em cada ser
E o poeta é quem busca esses rumos
Nesta parte do mundo em que insiste em viver
O que seria da vida
Se, um dia, o poeta, sem luz, resolvesse calar
Sem a sanga pra matar a sede
Sem a flor, sem o verde, sem razões pra cantar?
O que seria da vida
Se, um dia, o poeta, sem luz, resolvesse calar
Sem a sanga pra matar a sede
Sem a flor, sem o verde, sem razões pra cantar?
O que seria da vida?
O que seria da vida?
O que seria da vida sem razões pra cantar?
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