Luiz marenco

Talvez algum dia

Luiz marenco
Talvez, talvez algum dia eu possa voltar, ao pago querido
Talvez, talvez num domingo
Me chegue ao tranquito do flete lobuno
Ao pago bendito, talvez num domingo

Talvez, talvez imagine, o rancho posteiro solito no campo
Tapado de cores, o aroma das flores entrando nas frinchas
E a deusa do templo com tento nas quinchas
Saindo à janela pra ouvir os cantores

Talvez, talvez até o vento me fale do tempo
Pra sempre perdido, talvez as chilenas
Conversem comigo, de sonhos e penas

Talvez, talvez no açude de taipa rombada
As garças serenas sonhando lonjuras
Reflitam figuras nas ondas pequenas

Talvez, talvez no arvoredo de marcas antigas
as próprias formigas
Me contem segredos talvez num domingo, talvez num domingo

Eu passe na frente do rancho perdido
Falando somente com o tempo e o pingo
Depois dê de rédeas, ao nunca do olvido
Talvez num domingo, talvez num domingo

Talvez, eu passe na frente do rancho perdido
Falando somente com o tempo e o pingo
Talvez num domingo, talvez num domingo

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