Toada de ronda
Luiz marencoPoncho e laço, galho atado, chapéu batido na cola
E a cavalhada por diante e os pingos barbeando o freio
Charla indiada estrada afora em teu primeiro rodeio
Quando ela estoura na ronda, sem medo o pachola espicho
Que ele sabe onde hay buraco, pela catinga dos bichos
Meu morito orelha curta, sabe como é que se faz
Se o boi pula, pula junto, não se apartam nunca mais
Venha, venha, venha boi, abro o peito nas estradas
Venha boi, ai venha venha, e a tropa marcha encordoada
E eu chamo tranco do alegre, chapéu torto, pala ao vento
Mais homem que um comandante, na frente de um regimento
Opa, opa, marcha, marcha, e na primeira porteira
E só no mais, talha a talha, no meio da polvadeira
Meu pangaré malacara, com a cavalhada na ponta
Se empina e atira e não para, quase me faz errar a conta
No meu tordilho gadelha, que é um peixe em que coube arreio
Largo tropa inté no mar, tanto faz baixo ou bem cheio
Ah! uma quadrilha macota, é o galardão do tropeiro
Sai dos pagos missioneiros, chega escarseando entre voltas
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