Vassoura de guanxuma
Luiz marenco
Essa mania de varrer meio tapeado
Me vem do tempo da vassoura de guanxuma
Quando pionava no rincão do gado alçado
Marca saudade que maneio uma por uma!
Me vem do tempo da vassoura de guanxuma
Quando pionava no rincão do gado alçado
Marca saudade que maneio uma por uma!
Estância grande da potrada caborteira
Que corcoveava no sentar prendendo o berro...
De noite e dia o transfogueiro de pau ferro
Guardando a chama da vivencia galponeira!
Cancha dos tauras mal varrida e mal aguada
Na sacristia memorial da raça antiga...
Cupim batido das caseiras de formiga
Com riscos fundos de chilena enferrujada!
Mal repontados de misturas com gravetos
Ciscos de crinas e de pêlos e cavacos...
Graxa queimada na cinza dos buracos
Entre as clavadas das marcas dos espetos.
Andei caminhos porque andar mal acostuma
tenteando rumos pra enfrentar um tempo novo...
e me dei conta que na alma do meu povo
ficaram riscos da vassoura de guanxuma!
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