Dos malandros e das madames
Luizinho andanças
Eu caprichei na alegria
Pra contar a história desse chão
Onde o negro escravizado
Trabalhou com o braço forte
Na famosa construção
Jorrou felicidade brotou sabedoria
Vitrine para o mundo, encanto, magia
Herança desse gente oh! minha Lapa tão bela!
O progresso foi mudando
Malandragem circulando
Olha o sino na capela
Pra contar a história desse chão
Onde o negro escravizado
Trabalhou com o braço forte
Na famosa construção
Jorrou felicidade brotou sabedoria
Vitrine para o mundo, encanto, magia
Herança desse gente oh! minha Lapa tão bela!
O progresso foi mudando
Malandragem circulando
Olha o sino na capela
A realeza, vem chegando, nas ondas do mar
Cultura, arte, poesia
"Ô abre alas que eu quero passar"
A liberdade já raiou um dia
E nesse bonde que passa
Eu vou lá pro alto admirar
Passo a passo... a modernização
Cabarés e noites de luar!
"Abre a janela formosa mulher"
Vem, vem, vem ver, os artistas de novo
Celebrando a boemia, nos braços do povo
Cada um no seu quadrado, não há discriminação
Eu subo o morro onde a arte leva a gente
Nessa folia, o meu Rio é paixão
Vem na ginga de malandro
Nosso lema é caprichar
Quero ver sambar quero ver sambar
Sou Pilares tô chegando
Com a minha emoção
Eterna lapa do meu coração
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