Gato entre os pombos
Lynhas de montagem
As ruas do centro vazio
Os prédios que nascem do nada
A fome de alguma justiça esquecida
A dor jamais perdoada
Os prédios que nascem do nada
A fome de alguma justiça esquecida
A dor jamais perdoada
Embora tudo pareça perdido
Em meio a tantas mentiras usadas
Embora tudo pareça perfeito
Nosso amor não vai dar em nada.
A dor acabou, posso viver outra vez em paz
Sem desperdiçar, o que a gente sonhou.
As ruas do centro vazio
Palavras são meras navalhas
O tempo implacável ainda desbota
As cores do nosso caminho pro nada
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