Canção para um poeta
Madalena iglésias
Poeta que tiveste
Tal como eu
Mundos de versos
Que ninguém sonhou
Fosse eu a sombra desenhada
Que do mundo se perdeu
E algum dia em teus versos
Se encontrou
Com outro irmão do livro
Que já foi meu
Feito de versos
Onde alguém passou
Fosse eu a flor mais delicada
Que do mundo se perdeu
E algum dia em teus versos
Se encontrou
Não digas não
À vida que criaste
Não digas não
Não digas não
Em cada verso à vida te entregas-te
E a vida cai inteira
Em tua mão
Poeta que ninguém compreendeu
E em silêncio a sorte renegou
Fosse eu a fé transfigurada
Que do mundo se perdeu
E algum dia em teus versos
Se encontrou
Não digas nada
Não digas nada
Pois cada sonho
É chama sem ser brasa
E o sonho cabe inteiro
Em tua mão
E o sonho cabe inteiro
Em tua mão
E a vida cabe inteira
Em tua mão.
Tal como eu
Mundos de versos
Que ninguém sonhou
Fosse eu a sombra desenhada
Que do mundo se perdeu
E algum dia em teus versos
Se encontrou
Com outro irmão do livro
Que já foi meu
Feito de versos
Onde alguém passou
Fosse eu a flor mais delicada
Que do mundo se perdeu
E algum dia em teus versos
Se encontrou
Não digas não
À vida que criaste
Não digas não
Não digas não
Em cada verso à vida te entregas-te
E a vida cai inteira
Em tua mão
Poeta que ninguém compreendeu
E em silêncio a sorte renegou
Fosse eu a fé transfigurada
Que do mundo se perdeu
E algum dia em teus versos
Se encontrou
Não digas nada
Não digas nada
Pois cada sonho
É chama sem ser brasa
E o sonho cabe inteiro
Em tua mão
E o sonho cabe inteiro
Em tua mão
E a vida cabe inteira
Em tua mão.
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