Lisboa
Madalena iglésias
Vejo do cais mil janelas
Da minha velha Lisboa
Vejo Alfama das vielas
O Castelo, a Madragoa
E os meus olhos rasos de água
Deixam por toda a cidade
A minha prece de mágoa
Nesta canção de saudade
Da minha velha Lisboa
Vejo Alfama das vielas
O Castelo, a Madragoa
E os meus olhos rasos de água
Deixam por toda a cidade
A minha prece de mágoa
Nesta canção de saudade
Quando eu partir
Reza por mim, Lisboa
Que eu vou sentir, Lisboa
Penas sem fim, Lisboa
Saudade atroz
Que o coração magoa
E a minha voz entoa
Feita canção, Lisboa
E se ao voltar me vires chorar, perdoa
Que eu abra a porta à tristeza
Para depois rir à toa
Tenho a certeza
Que ao ver as ruas tal qual hoje as vejo
E esse teu ar de rainha do Tejo
Hei-de beijar-te, Lisboa
E se ao voltar me vires chorar, perdoa
Que eu abra a porta à tristeza
Para depois rir à toa
Tenho a certeza
Que ao ver as ruas tal qual hoje as vejo
E esse teu ar de rainha do Tejo
Hei-de beijar-te, Lisboa
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