Molotov
Madame saatan
Eu sinto a solidez de um corpo estranho
Em meus olhos agora
O tempo dispara, suicida personagens em nós
As horas, silêncio, lugar
Pressa pra esquecer de mais nada
Até a nova despedida, palavras distorcidas
Sentindo a rigidez
Alguns pensamentos indo embora
Dúvidas se aproximando
Certezas que chegarão tarde
Talvez escreva o que eu não possa antes de apagar
Em meus olhos agora
O tempo dispara, suicida personagens em nós
As horas, silêncio, lugar
Pressa pra esquecer de mais nada
Até a nova despedida, palavras distorcidas
Sentindo a rigidez
Alguns pensamentos indo embora
Dúvidas se aproximando
Certezas que chegarão tarde
Talvez escreva o que eu não possa antes de apagar
Eu brindo à solidão molotov
Lugar que caímos de vez em quando
Sintonia, vinho, por quê deixado em cada linha solta
Um adeus depois
Certeza que sempre haverá sentido algum
Aquelas palavras escondem o que a respiração denuncia
Sentindo a rigidez
Alguns pensamentos indo embora
Dúvidas se aproximando
Certezas que chegarão tarde
Talvez escreva o que eu não possa antes de apagar
Sentindo
A solidez do que é volátil em silêncio
Sentindo
A respiração denunciar
Ironia era espelho, endereço falso
Nossas primeiras fugas
O que a realidade transformou na melhor e pior desculpa
Algum fragmento, alguma forma
O que nunca vivemos, mas que dissemos
Ainda haverá algum tempo?
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