João menino
Mão de oito
João menino era o tal no violão
Arranhava como ninguém, ou qualquer mão
Fumava pra descansar, raiz de bituca no chão
E foi assim que conheceu conceição
Arranhava como ninguém, ou qualquer mão
Fumava pra descansar, raiz de bituca no chão
E foi assim que conheceu conceição
João parou tocou cigarro e fumou violão
Não lembrava seu nome, é josé é tião
Meio desorientado guardou a viola de qualquer maneira
Foi correndo pra casa fazer algum samba pra conceição
Se trancou telefone soou fez questão de não ouvir
Recitou, dedilhou agulha grudada em cauby
Enfim, coragem vira desilusão: "saia daqui com esse maldito violão"
Sacudiu, fraquejou, foi no fim que ele se viu
Um passo do céu, um palmo do chão.
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